Crônicas De Rô Santana

  Boneca de Pano do Fundo da Caixa Eu era uma   estudante da quinta série do ensino  fundamental na cidade  de São Paulo no ano  1.982. Lá estava eu, no meio de tanta gente da escola, e me sentindo a boneca de pano do fundo da caixa, esquecida na sala de aula.  E para piora, eu tinha um sotaque nordestino que  atraia  todo tipo de mal feitor,era um bandos de moleques perversos da escola,  que  me  ridicularizavam me davam  apelidos e   ainda faziam piadinhas desrespeitosa. Eu sofria Bullying todos os dias. Acreditem! O que para eles era     brincadeira, pra mim era humilhação, as risadinhas e cochicho da turma da sala era de chorar. Então me fechei e fiquei invisível na sala, eu não conseguia me concentrar,sentia nauses e até tontura. Quando não se tem amigos na escola e ainda sofre bullyng  a fobia escolar  altera a rota da alegria de uma adolescente. Aqueles momento sombrio  precisavam  acabar. Isso aconteceu quando uma  menina  me defendeu das gozações e humilhações, foi

Foi na tarde, chuvosa de  segunda-feira, no recreio   da escola  que aconteceu a maior briga que pude ver em toda a minha vida era   um ring,  de um lado  o Valentão Lucas e do outro lado o um garoto mirado de óculos novo na escola.  Em volta dos briguentos havia  um paredão humano, que gritavam  briga, briga. O pátio da escola era tão grande que caberia mais de 1000 alunos, o inspetor parecia um salva vidas, mas desta vez ele não chegou a tempo , de  impedir a  briga.   Eu não me orgulho do que fiz, parado lá apreciando o show de horrores, durante o tempo do espancamento eu vi tudo, fiquei agachado encolhido assistindo aquele horror.     Quando o diretor  se aproximando com sua voz de trovão, o paredão  acabou e o silêncio foi total.  Pode acreditar!   O pobre do menino sangrava pela boca, seus olhos, estavam enxado  e não enxergar quem o agrediu. Quem fez isso? Gritou o diretor olhando para todos no pátio, n inguém vai me dizer: gritava o diretor .  Até que uma voz rouca no meio