Crônicas De Rô Santana

A FAMÍLIA E A TV   A TV brasileira é sinônimo de $$$$$$$$$$$ Claro é   uma máquina de fazer dinheiro. A que preço! A custa da depravação. A custa  da banalização das famílias brasileiras. A custa da inocência das crianças. Já não é de hoje que  os programas que estão no mais alto nível de audiência nas telinhas, desconstrói  os valores da nossa sociedade. Estamos acostumado a ligar a TV, e ouvir dialogo de pura baixaria e total falta de respeito com pais ... ver cenas picante e diversas traições.  E claro!  O vilão  que não pode faltar, tocando um   terro de maldade, o  pior...  é que esse ser, é o protagonista da trama, suas maldades passa a ser "M oda " .  Nada contra os vilões de plantão... Compramos pacote fechado, e noite após noite nos alimentamos com traição, mentira e corrupção. A consciência nem pesa. UFA!!! É tudo ficção. Ha programas impossível de assistir ao lado dos filhos, as novelas em geral batem  recorde de safadeza em hor

Coragem de Criança Criança e bicho louco, sorri, chora, grita, corre, pula e ama tudo e todos ao mesmo tempo...  Tem coisas, que muito adulto não tem e criança tem.     Bravura!  Desce ladeira de bake sem freio,  Sobe em árvores, só por uma goiaba  bichada  Escala murros alto. Segura bombinha nas mãos. Toma chuva descalço. Corre atrás de borboletas sem pegar nenhum. Pula foguinho, brincar de mãe da rua . Joga peteca,todo dia. C aça minhocas e tatu bolinha. P ega girino nas mãos. eka!!  D ia todo apronta. Come tudo que vê. Chantilly com mortadela, Chiclete com batata frita, B ala com formiga, bola de sabão,lambe prato de comida na F rente da visita, pega bolacha do chão.  Hummm!! Criança sonha toda hora.   E Sonha,o sonho repetido e diz que é sonho novo, e só por isso, Fica Feliz !  Ser criança é o Máximo ! Conta segredo de família, chora sem saber porque. Vive só no presente, por isso diz, Eu te Amo, todo dia. Dorme sem escovar os dentes,finge estar dorm

                      INTIMIDADE Hoje quero  explicar o real sentido da palavra intimidade dentro do metrô de São Paulo. Dia sim e outro também os usuários do metrô se familiarizam  uns com os outros. Que lindo! Manhã de segunda -feira, dia em que todos resolvem marcar médico, procurar  empregos e claro, trabalhar. Sete da manhã  é a hora do  encontro.  Que fofo!   Um povo cheiroso ,acolhedor, e aparentemente feliz,  É dado a largada, que entre o mais ligeiro,sente-se quem puder. Após adentrar naquele imenso espaço, você se depara com  total intimidade,cheiro de  cangote,respiração boca a  boca,sovaco na cara ,bunda com bunda ,peito com peito, enfim uma troca de ácaros, e a  diversidade de fragrância. Que terrível intimidade! troca-se sorrisos, olhares, cotoveladas ,alguns socos  e  xingo. Ah!         Quem diga, que a intimidade, as vezes começa meio amarga.  Batedores de carteiras esses são presente sempre, afinal é o oficio deles.   E todos se apertam se sufoca

CONFISSÃO A  casa  onde morei na infância  era na Rua Ângelo Malanga n° 23, com janela grande,  um  quintal enorme de frente para um matagal, ano 1977. Naquele dia __ uma sexta -feira, do mês de julho, estava muito frio. Nas pontas dos pés fui para a sala de visita, e não queria  ser percebida, pois já desconfiava que aquela reunião de família era por minha causa.   Meus irmãos mais velhos, haviam me denunciado justo para meu pai, homem severo, cheio de orgulho que nos educava com cinta de couro. Minha mãe dizia Dode(apelido)  já falei mil vezes para você parar de fazer estas coisas , mas desistir daquele habito não era fácil, até que tentei. Íamos para escola todos juntos, Eu, Riso e Geraldinho e mais a galera da rua inteira era um grupo bem numeroso. Um dia, Geraldinho , descobriu meu esconderijo e revelou para todos o que eu fazia, todos os dias na ida e volta da escola. E ainda  encenou,  para meu pai, como eu me comportava nas ruas, ele parecia um sapo boi pulando na

O Peixeira Cantor     Abrir a porta do meu carro e ali estava ele,diante de uma barraca de peixes, todo vestido de branco,colar,em seus braços tinha muitas pulseiras e não lhe faltavam anéis em cada um de seus longos dedos, era um vendedor de peixes,  Sua barraca  tinha: diversas espécies de peixes do mar:  Agulha - Badejo - Dourada - Capatão - Robalo - Raia - Rodovalho - Ruivo - Solha - Carpa - Safio  ...  ele cantava e atraia à atenção dos passantes. Gritei !!! Ei! Ei! ...Cante  músicas de peixes. _  O senhor que ali estava disse:  ___ Ah! esse ai é o cantor apaixonado, só canta  música de amor. ___O então cantor se aproximou. ___ È eu sou O PEIXEIRO APAIXONADO.___Já gravei um CD, eu mesmo vendo. Então o senhor é um artista. Ironizei ele.  Sim e Não.__disse ele. Como assim?_Perguntei. ___ É que não... não... me apresentei em público ainda. ___ Como não, o senhor esta em uma feira livre, onde passa todo tipo de público.  Adverti ele. Negativ