O LIVRO QUE ME FEZ CHORAR. Foi assim:1980 ,estudava na 3º série do 1º grau na Escola Estadual Professor Alfredo Machado Pedrosa. Tinha muitos sonhos, ambições e lamúrias. Este livro que me fez chorar, era imperdoavelmente importante,necessário para minha vida naquele momento. Eu não era dada a olheiras, mas aquele livro me causava dor,medo e angustia. Nunca contei para minha mãe,o que estava passando. Estava errada,devia ter desabafado. Como contar o que se seguia... Naquele ano inteiro, estava predestinada a estudar o livro escolhido pela professora,l embro-me de leva-lo todos os dias para a escola e traze-lo de volta ,sem entender nada, desvendar o grande mistério, que continha nele,não era tarefa fácil. Eu não era mais uma aluna com um livro, era o proprio zumbi da série The Walking Dead... Criava as mais falsas expectativas, de que no abrir e fechar de olhos o livro iria desaparecer, e eu até sorria como se estivesse entendendo tudo... minha tarefa era estudar e apre
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Intimidade
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INTIMIDADE (Texto publicado no jornal de Guaianases, cidade de São Paulo, podendo ser trocado por “TREM”) Hoje quero explicar o real sentido da palavra intimidade dentro do transporte público. Dia sim e outro também os usuários do transporte coletivo se familiarizam uns com os outros. Que lindo! Manhã de segunda-feira, dia em que todos resolvem ir ao marcar médico, procurar emprego e claro, trabalhar. Sete da manhã é a hora do encontro. Que fofo! Um povo cheiroso, acolhedor, e aparentemente feliz. É dada a largada: que entre o mais ligeiro e sente-se quem puder. Após adentrar aquele imenso espaço, você se depara com total intimidade, cheiro de cangote, respiração boca a boca, sovaco na cara, bunda com bunda, peito com peito, enfim, uma troca de ácaros, e a diversidade de fragrâncias. Que terrível intimidade! Troca-se sorrisos, olhares, cotoveladas, alguns socos e xingamentos. Há quem diga que a intimidade às vezes começa meio amarga. Batedores de carteiras