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Mostrando postagens de novembro, 2016
Dedim de Prosa Bengala Era da padaria, da esquina da  Avenida Mateu Bei com a rua  Luiz Pitta, que saia  toda tardizinha a mais saborosa e crocante  - bengala cujo o padeiro era o senhor  Manuel.  Hoje me recordo com muita saudade,  até mesmo do  chororô  que era no  café da manhã, la de casa... por causa do  bico da bengala,  é isso mesmo... Vou explicar:  Em nossa pequena familia de cinco irmãos, a parte mais deliciosa da bengala era o bico...  Viajei até 1980,  caminhei até a cozinha na pota dos pés, e vi a minha saudosa mãezinha dividindo a bengala, e usando de muita,muita esperteza. Minha mãe dizia que o bico era de quem obedeceu e fez os deveres de casa.  Era lirico aquele momento, simulávamos desmaios, chiliques tudo teatro , mas no final todos comiam a bengala sem reclamar ou deixar um farelo si quer. Pode ser uma inspiração lembrar da infância como uma época colorida e cheia de sabores. Basicamente a Bengala era um momento de união e comunhão la em casa e muito eng
Dedim de Prosa Bem Vindo a Fuga O rangido do baú era um som libertador,abri e mergulhei no passado,com recordações boas e ruins, naquele enorme espaço de lembranças, explorei cada cantinho, meus pensamentos vagaram por horas sem foco, até que a luz do sol inundo o ambiente. De repente me recusei a continuar no retrovisor da vida, confesso que ajudou a organizar as ideias , a fuga foi meu refugio para me lembrar que Deus cruzou meu caminho no passado e por isso hoje aquela pontinha de tristeza não tem espaço na minha vida. Adotei uma Mente Nova Com Cristo... Thu,Thu,Thu...